A mamografia é um exame radiológico específico para a avaliação das mamas. É um dos métodos mais eficazes para detecção precoce do câncer de mama, permitindo identificar alterações antes mesmo que se tornem palpáveis ou causem sintomas.
Durante a mamografia, as mamas são comprimidas suavemente entre duas placas de raio-X, a fim de obter imagens detalhadas. Essa compressão é necessária para espalhar o tecido mamário, melhorar a qualidade da imagem e reduzir a dose de radiação necessária. São obtidas imagens de diferentes ângulos e projeções para avaliar adequadamente as mamas.
A mamografia pode ser realizada de duas formas principais:
- Mamografia de rastreamento: é um exame de rotina realizado em mulheres assintomáticas e sem histórico de câncer de mama. O objetivo é identificar possíveis anormalidades precocemente, antes mesmo de surgirem sintomas. Geralmente, é recomendado que as mulheres comecem a fazer mamografias de rastreamento a partir dos 40 ou 50 anos, dependendo das características individuais de cada mulher.
- Mamografia diagnóstica: é um exame realizado quando há uma suspeita de anormalidade, como um nódulo palpável ou uma alteração identificada em um exame clínico anterior ou em uma mamografia de rastreamento. A mamografia diagnóstica é mais direcionada para avaliar a área específica de preocupação e pode envolver mais imagens e projeções.
A mamografia é um procedimento relativamente rápido, geralmente levando apenas alguns minutos por mama. Algumas mulheres podem sentir um certo desconforto ou dor durante a compressão das mamas, mas esse desconforto é temporário e suportável.
É importante ressaltar que a mamografia tem algumas limitações. Em alguns casos, pode ser necessário realizar exames adicionais, como ultrassonografia ou ressonância magnética das mamas, para complementar a avaliação. Além disso, a mamografia pode apresentar resultado falso positivo (quando a imagem sugere anormalidade, mas a avaliação posterior não confirma a presença de câncer) ou falso negativo (quando o câncer está presente, mas não é detectado na mamografia). Por esse motivo, a avaliação clínica e o seguimento médico são fundamentais.
No entanto, apesar das limitações, a mamografia é uma ferramenta essencial na detecção precoce do câncer de mama e tem sido comprovadamente eficaz em reduzir a mortalidade associada à doença.
É importante consultar um médico para avaliar a necessidade e a frequência das mamografias, levando em consideração a idade, histórico pessoal e familiar, e outros fatores de risco individuais.